O Projeto Aruanã monitorou a chegada ao mar de 13 filhotes que nasceram na Praia de Cordeirinho, em Maricá (RJ)
A Coordenadora de Campo do Projeto Aruanã, MSc. Larissa Araújo, auxiliou, na última quinta-feira (4/01), na soltura de 13 filhotes da espécie caretta caretta, mais conhecida por tartaruga-cabeçuda, que nasceram na Praia de Cordeirinho, em Maricá (RJ). Com apoio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos – Área RJ (PMP), de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, da Defesa Civil e de moradores da cidade, Larissa Araújo monitorou a caminhada ao mar dos pequenos animais. O Projeto Aruanã conta com a parceria da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
Na manhã de quinta-feira, Larissa Araújo foi avisada pela Secretaria de Cidade Sustentável da Prefeitura de Maricá de que haviam sido encontrados filhotes de tartarugas marinhas na Praia de Cordeirinho e de que os animais, coletados por um banhista, foram entregues aos guarda-vidas que atuavam no local. Com a devida localização, Larissa chegou à praia e constatou que eram 13 filhotes da espécie tartaruga-cabeçuda.
Desova em Maricá: um evento raro
A desova dos pequenos animais ocorreu na Praia de Cordeirinho sem notícias de registro da data e do local exato do evento, que é considerado incomum naquela região. Isto porque Maricá não é uma área onde costumam ocorrer as desovas de tartarugas marinhas, que, na maioria das vezes, depositam seus ovos em pontos do litoral de Campos (RJ) até o nordeste. “Portanto, são eventos raros”, afirmou Larissa Araújo.
Segundo ela, o acompanhamento da chegada dos filhotes ao mar é importante, pois é neste momento que os animais registram as características do local para que possam, na fase adulta, retornar à região para terem seus filhotes.