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Bons ventos no início de 2024: Projeto Aruanã auxilia na soltura de filhotes de tartarugas-cabeçudas que nasceram em praia de Maricá (RJ)

O Projeto Aruanã monitorou a chegada ao mar de 13 filhotes que nasceram na Praia de Cordeirinho, em Maricá (RJ)

A Coordenadora de Campo do Projeto Aruanã, MSc. Larissa Araújo, auxiliou, na última quinta-feira (4/01), na soltura de 13 filhotes da espécie caretta caretta, mais conhecida por tartaruga-cabeçuda, que nasceram na Praia de Cordeirinho, em Maricá (RJ). Com apoio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos – Área RJ (PMP), de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, da Defesa Civil e de moradores da cidade, Larissa Araújo monitorou a caminhada ao mar dos pequenos animais. O Projeto Aruanã conta com a parceria da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Na manhã de quinta-feira, Larissa Araújo foi avisada pela Secretaria de Cidade Sustentável da Prefeitura de Maricá de que haviam sido encontrados filhotes de tartarugas marinhas na Praia de Cordeirinho e de que os animais, coletados por um banhista, foram entregues aos guarda-vidas que atuavam no local. Com a devida localização, Larissa chegou à praia e constatou que eram 13 filhotes da espécie tartaruga-cabeçuda.

Desova em Maricá: um evento raro

A desova dos pequenos animais ocorreu na Praia de Cordeirinho sem notícias de registro da data e do local exato do evento, que é considerado incomum naquela região. Isto porque Maricá não é uma área onde costumam ocorrer as desovas de tartarugas marinhas, que, na maioria das vezes, depositam seus ovos em pontos do litoral de Campos (RJ) até o nordeste. “Portanto, são eventos raros”, afirmou Larissa Araújo.

Segundo ela, o acompanhamento da chegada dos filhotes ao mar é importante, pois é neste momento que os animais registram as características do local para que possam, na fase adulta, retornar à região para terem seus filhotes.  

A conservação das tartarugas marinhas é a nossa paixão

O Projeto de monitoramento de tartarugas marinhas surgiu em 2010 através de um grupo de estudantes e com atuação restrita à Praia de Itaipu, Niterói. 

Parceria e ampliação dos esforços na pesquisa e conservação

O projeto também atua em parceria com diversas instituições públicas ou privadas, redes e ONGs com a finalidade de ampliar esforços e sensibilizar a população sobre a preo

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