As inscrições para participar do evento on-line, que ocorre no dia 14 de maio, podem ser feitas por meio do link: https://forms.gle/ZXYcpNpbaoBdRDsK8
O Projeto Aruanã promove na próxima terça-feira, 14 de maio, o webinário “Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas”. O evento on-line terá palestras de dois especialistas com atuação internacional na área, o biólogo Dr. Bryan Wallace, Coordenador da Rede de Conservação das Tartarugas-de-couro do Pacífico Oriental e atual professor adjunto na Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e a Dra. Laura Prosdocimi, integrante do Comitê Executivo da Sociedade Internacional de Tartarugas Marinhas, membro do Grupo de Especialistas em Tartarugas Marinhas da IUCN-SSC e coordenadora da Equipe de Gestão Pesqueira da Subsecretaria de Pesca da Nação, na Argentina.
No webinário do Projeto Aruanã, que tem a parceria da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, haverá ainda uma mesa redonda com a participação de coordenadoras do projeto – a Coordenadora Geral, Dra. Suzana Guimarães, a Coordenadora de Campo, Msc. Larissa Araújo, e a Coordenadora Científica, Dra. Estéfane Cardinot Reis -, além da médica veterinária, Dra. Daphne Wrobel, também integrante do Instituto Albatroz. As inscrições para o evento on-line podem ser feitas por meio de um link divulgado nas redes sociais e no site do Projeto Aruanã.
Preservação das espécies marinhas
O Projeto Aruanã promove o evento com a intenção de ampliar as discussões sobre as ações de pesquisa e conservação voltadas à preservação das espécies marinhas de tartarugas e das diferentes formas de vida no oceano. Na primeira palestra do evento “Populações de tartarugas marinhas e Unidades de Gestão Regional (RMUs)”, Brian Wallace, que é pós-doutor em ciências ambientais e ecologia pela Drexel University e é biólogo pela Universidade de Daytona, nos Estados Unidos, vai discutir as RMUs como áreas importantes para as tartarugas marinhas, a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) e as prioridades no trabalho de conservação.
Como Coordenador da Rede de Conservação das Tartarugas-de-couro do Pacífico Oriental, Brian Wallace lidera especialistas que atuam em atividades de pesquisa e conservação no Pacífico Oriental para a implementação do Plano de Ação regional para recuperar tartarugas marinhas criticamente ameaçadas.
Importância do trabalho em rede
O “Trabalho em rede – importância das redes e porque é necessário no caso das tartarugas marinhas” será o tema da segunda palestra do webinário na qual a Dra. Laura Prosdocimi, pós-doutora em Ciências Biológicas, abordará a sua experiência como Coordenadora da Equipe de Gestão Pesqueira da Subsecretaria de Pesca da Nação (Argentina) onde auxilia nos assuntos relacionados aos planos de ação nacionais para reduzir as interações com aves marinhas, mamíferos marinhos, tartarugas marinhas e condrichthianos (tubarões, raias e quimeras) na gestão ecossistêmica da pesca. Com especialização em Genética Populacional de Tartarugas Marinhas, Laura também trabalha desde 2003 na pesquisa e conservação de tartarugas marinhas no Atlântico Sudoeste da Argentina.
Manejo e Ética Animal
Na mesa redonda “Metodologia e ética nos estudos e manejo de tartarugas marinhas”, as coordenadoras do Projeto Aruanã e a médica veterinária Dra. Daphne Wrobel vão apresentar um panorama das ações de monitoramento e manejo de tartarugas marinhas. Larissa Araújo é doutoranda em biologia marinha e ambientes costeiros pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Estéfane Cardinot Reis é Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em ecologia e evolução pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Daphne Wrobel é Ph.D. em Ciência Animal pela Universidade Estadual de Londrina e pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Há mais de 10 anos, o Projeto Aruanã realiza ações voltadas à proteção das tartarugas marinhas e, dentre as iniciativas, promove a captura intencional dos animais que vivem na Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (Resex-Mar Itaipu), em Niterói/RJ. Com uma rede especialmente produzida para o manejo das tartarugas marinhas, a captura dos animais tem como objetivo o monitoramento, com a marcação, medição, pesagem e imagens para fotoidentificação, assim como a avaliação da condição de saúde e a coleta de tecido para pesquisas científicas. Nesses mais de 10 anos de experiência a equipe do Projeto Aruanã sempre buscou seguir normas e padrões estipulados para o Brasil e reconhecidos internacionalmente, atuando através de uma autorização SISBio e sempre se preocupando em atuar de forma ética e responsável, buscando sempre o aprimoramento das técnicas de manejo com especialistas no mundo todo.